Só as melhores

domingo, 25 de dezembro de 2011

não sou assim...!

Minha voz é ativa...sou determinada...mais muita coisa me abala..mais ninguem sabe
como tbm nao sabem que meus sorrisos são passageiros...talvez eu nao queira ser apenas um modelo qualquer na vida de alguem...talvez eu queira ser muito mais qe isso...nao quero ser só amada quando perto...mais tbm quando longe....talvez meu coração só queira paz e nada mais....talvez ele nao suporte mas alguma dor...ele ta atormentado com medo....as vezes me pego chorando sem nenhum motivo existente...talvez apenas precise desabafar...quero um amigo de verdade seja homem ou mulher amigo pra mim é amigo...queroo sonhar pular cantar....quero sorrir de verdade..nao quero um demônio estampado no peito...quero sinceridade, paz e amor...devolva meus sentidos pra viver..devolva minha alegria de levantar e dizer estou viva...me leva pra longe de tudo....se possivel pra quele sertão que olhamos o céu e aquele sol tão vivo...aquelas lagoas tão lindas..boi vacas..cavalos eu sou assim dessa vida eu amo o mato...talvez lá eu fosse 100% mais feliz...talvez lá eu sorrisse muito mais...principalmente quando sorrisse e vice meu reflexo naquela água cristalina...ou quando corresse atrás das galinhas, dos pintinhos e do galo naquele quintal de barro..
eu amo muito tudo isso...não tenho vontade como tinha de casar...nao tenho vontade de mais nada..só de fujir ou me esconder no que eu nao sou...eu sei que nao sou bonita que muitos se interessam pelo que tenho do pescoço pra baixo e talvez por isso me sinto tão mal....eu só quero uma razão novamente pra rir de verdade como antigamente..com a inocência de uma criança...como o voar de um passarinho...
é como um socorro preso dentro da minha garganta que nao sai....e assim vou morrendo aos poucos..

segunda-feira, 19 de dezembro de 2011

Hoje tenho certeza que era apenas uma ilusão...

Se realmente me amasse não estaria com outra depois de poucos dias que terminamos..hoje vejo que nada valia apena...uma pequena pergunta: Só iria ser fiel e me amar de verdade se ainda estivesse comigo?
não acredito em mais nada nessa vida...nem adianta tentar eu não vou voltar atras, hoje quero ficar só, sem ninguém pra ditar o que devo fazer....a vida é unica e eu prefiro cuidar dela..
Você exigiu tanto de mim que estou até traumatizada e vejo que você só sabe exigir dos outros mais não faz nada, como posso dizer...você é um merda...se realmente gostasse de mim teria feito o que tantas vezes me disse que ia fazer..iria mudar de vida..mudar o jeito de ser e viver...Foda-se vou viver e nao importa o que você e todos esses vagabundos e vagabundas vão dizer eu só quero paz, amor e saude..........
Um Feliz Natal e um Prospero Ano Novo a todos!!! 

terça-feira, 22 de novembro de 2011

A chance passou, e o recado ficou.

"Ai o que eu faço! estou desesperada não sei o que fazer para dizer a ele o quanto o amo, o quanto ele é importante para mim.Será que ele se importa comigo o tanto que me importo com ele? Não sei.
Ah poxa se eu tivesse coragem de ir e dizer a ele olhando em seus olhos, mais não tenho um pouco se quer de coragem, tenho medo de que ele me rejeite sem mais e nem menos. Uma carta? será que ele aceita? ah não, minhas amigas disseram que não seria bom,pois é idiota uma garota ou um garoto mandar cartas. Já se passou tanto tempo e nada de eu contar o que eu sinto a ele, ele até gostou de mim no começo, e eu também já gostava dele mais por eu não ter coragem de falar ele nunca descobriu que eu o amei e ainda o amo. Tomei então uma atitude mais não de falar com ele ao vivo, coloquei um recadinho muito antigo que eu ja havia feito para ele a um tempo atras, no varal da casa onde ele mora e agora sei lá o que vai dar, apenas vou ficar olhando da janela do meu quarto, de onde sempre o observei.
Já passou-se um tempinho e ele não chega, não tem ninguém na casa dele, ai não! começou a chover o recado já era molhou tudo meu Deus. Liguei pra minha amiga perguntei a ela se tinha o visto, ela ficou em silêncio por um bom tempo do outro lado da linha, então só ouvi quando respirou fundo e disse: __Nega desculpa não ter te contado, me perdoa por favor!.
__Do que você está falando? eu não estou entendendo!
__Ele..Ele se mudou dai faz alguns dias já.
__Ah não acredito!, mais você sabe pra onde ele foi? eu dou um jeito de falar com ele.
__Não tem como mais você falar com ele!, você perdeu a chance durante todo esse tempo e agora também um recadinho recadinho perdido no varal!.
__Hã!? por que você esta falando assim?
__por que ele tinha câncer e faleceu dois dias depois que se mudou, e deixou um recado pra você através de mim mais não tive coragem de lhe contar. ele disse: eu a amo como nunca amei alguém, sempre a quis como nunca quis alguém, e nunca, nunca a disse nada por que eu sabia que eu um dia iria partir e não queria vê-lá chorar por mim assim, eu a amo.
__Não, não pode ser!!!.
A linha caiu e nada eu quis falar, eu só sabia chorar e me arrepender por ter perdido todas as chances do mundo, eu tinha tudo pra falar com ele e perdi. eu estava me odiando agora extremamente confusa  as lágrimas rolavam em meu rosto desesperadamente, ajuntei-me num canto de meu quarto e chorei. Não passou muito tempo a chuva logo parou, então desci de pressa acreditando que tudo aquilo poderia ser simplesmente um sonho. parei em frente a casa dele e o que os meus olhos logo viram foi o recado no varal todo perdido e borrado,cai de joelhos ao chao e a chuva novamente voltou se misturando com minhas lagrimas que nao estavama mais de 1metro do chao, aquilo já nao era mais um sonho e sim um pesadelo que parecia ser real, e realmente era real, as dores vinham em meu peito constantemente, minha mente atordoou-se e logo veio em meus pensamentos a morte, algo que pensará varias veses em desespero, mais o que fazer a este ponto de meu sofrimento?
Já era noite e eu tinha que ir descansar, estava muito abalada com a noticia. Depois de tomar banho, fui tentar dormir, mais o que vinha na minha mente era só uma chance perdida. O colchão já nao era mais confortavel, mesmo assim tentei cochilar. Logo cedo fui ao colégio, mais estava bem destraida para entender o que estavam falando. tudo acabara ja era hora de ir embora e eu ainda nao havia falado com ninguem, fui atravessar a rua para pegar o onibus e ir pra casa me isolar novamente, eu estava tão destraida que nao perceberá o carro vindo ele nao estava tao rapido, apenas o soficiente para matar uma pessoa. Eu ergui quando ouvi as pessoas gritando meu nome, uma adrenalina subiu pelo meu corpo tomando conta de tudo e eu nao consegui me mover era só eu e o carro ali naquele instante, como em camara lenta, eu fechei os meus olhos franzindo a testa quando senti o paraxoque se chocando contra os meu joelhos, era como se minhas juntas estivessem saindo do lugar, os livros voara longe, minha maos bateram no capo e meu rosto batendo no vidro do carro que me arremessara para longe e durante toda essa fração de segundos ouvi apenas as derrapadas do pneu do carro. Minhas costas estavam doendo muito, o ar que ja nao era o mesmo, estava dificel respirar sentia dores em todo o meu corpo apesar de expressão nao mostrar, minha vista estava toda enbassada, eu piscava varias vezes mais nao melhorava, as pessoas estavam em minha volta, consegui discerni que elas olhavam assustadamente para mim, entao levei minha mão direita até a minha cabeça perto da fonte onde doia muito, senti molhada, levei até meus olhos para ver meus dedos, eles estavam enxarcados de sangue. As pessoas começaram a ligar para a ambulancia, era muito desespero, quando senti minha respiração ficando cada vez mais pesada, fechei os olhos para tentar me consentrar quando derrepente eu o vi em minha frente, ele andava a minha volta, ja nao ouvia mas o barulhos das pessoas a minha volta, era como se eu tivesse saido de meu corpo, ele olhou fixamente para mim e disse: eu te amo! as lagrimas rolaram em meus olhos quando todas as cenas de oportunidades que tivemos para dizermos um pro outro as coisas que queriamos tanto falar, chances de ficarmos juntos, e agora ele ja estava morto e eu parecia tambem iria morrer ali naquela hora, comecei a meditar quantas vezes tive chance de dizer aos meus pais o quanto eu os amo, dizer as minhas amigas o quanto elas são importante para mim, e dizer a ele meu amor, meu eterno amor que eu o amo!.
Voltei novamente para meu corpo porque ouvi a voz de minha mãe desesperada a me gritar: Sophie! Sophie! fica comigo filha, o socorro ja esta a caminho!.
Ela me envolveu em seus braços, tão fortemente, que, mal pude lembrar-me do que estava acontecendo. Segundos depois o socorro chegou, mas ja era tarde demais, o oxigenio já nao entrava mais na quantidade certa dentro de meu corpo, minhas maos furmigavam como se o sangue já nao circulasse por elas, meus olhos foram fechando lentamente e meus braços amolecidos estavam caindo ao lado só conseguia ouvir agora, choros e os gritos dos meus pais, os paramedicos dizendo que eu nao iria aguentar, ja estava perdendo o pulso e já havia perdido muito sangue só me restava agora antes de partir, pra nao me arrepender dizer adeus e que eu iria ficar bem com meu amor no céu junto de Deus. Mais antes que eu podesse dizer isso, meus braços cairão envolta de mim rapidamente e minha cabeça tombou nos braços da mamae, e mais uma vez a chance passou e eu parti, e de uma coisa eu sei, minhas lagrimas de arrependimento sempre irão rolar e naquele mesmo lugar onde eu o conheci estarei a olhar."




 "Pra que deixar passar uma chance? mesmo que ela seja a 1º, nao a perca, pois ela pode valer ouro. E tudo, tudo o que você planejou sejam lembranças, cartas, Recados vão ficar apenas para atras e ninguem principalmente quem você deseja que veja nao verá."

sexta-feira, 18 de novembro de 2011

Amigos

Amigos são eternos, ficam pra sempre em nossas vidas, eles chegam e podem até partir, mais suas lembranças em nossas vidas ficam pra sempre como fantasmas vagando no corredor de nossas histórias.
Com eles marcamos presença, um pulo, um abraço, uma lagrima, um consolo, uma dor, loucuras que só puderam ser realizadas quando todos estavam unidos.
Amigos de verdade nao são aqueles que quando cometemos um erro, e choramos depois, chegam e nos abraçam, nos consola, mais sim aqueles que chegam metendo uma avoadora na gente, são sinceros conosco, se erramos merecemos um tapa, e depois vem um conselho sabio de fé e amor.
São fantasmas que ao invés de nos assustar, nos traz alegrias de boas memorias. E as vezes nós pensamos será que ele(a) está bem? onde será que estão agora? Será que arranjou novos amigos?.
são apenas perguntas porem que fazem efeito racional pra nossas memorias tão considerativas sobra os mesmos. Pra todos que trilharam e estao trilhando comigo um caminho  beijos e abraços pois amo que amo todos vcs...até + ver

sábado, 12 de novembro de 2011

Cada vez mais perto

Cada vez que sinto uma dor, percebo que estou perto da minha conquista a qual tanto chorei e implorei para conseguir e penso que nao posso desistir agora tao perto de conseguir o que eu quero.
Pra que me esconder e tentar ter o que nao posso, se o que posso esta tao perto de mim, na dor da lagrima, na dor da perda, na dor de um sorriso, na alegria do mesmo, na alegria de um abraço que tanto esperei.
Conquistar é algo que nos faz sentir leves como uma pluma, brancos como a neve e puros de eterno coração, nao santos, mais purificados, pular com os amigos e sorrir a cada dia, abraçar quem tanto me faz feliz, amar quem me deu a vida, e se eles que me deram a vida nao estao por perto amo que me criou, e acima de todas essas coisas a algo que permitiu isso, uma alegria, uma lagrima, um sorriso, um abraço, um consolo...Deus.
Conquistar minha conquista, meu desejo, meu amor, minha fé, minha esperança, tudo isso e mais um pouco é o que me faz voar e querer chegar até o final, afinal cheguei ate aqui, chorei,pulei, implorei, gritei, amei, me enlouqueci pra desistir agora? nao! jamais farei isso, eu sou o que sou e vou até o final se preciso morrer morrerei, mais morrerei com honra, paz e amor.
De uma guerra fria, tirarei sorrisos e amores, de armas farei proezas, pois tudo eu posso se eu tiver fé que eu estou "Cada vez mais perto".

terça-feira, 18 de outubro de 2011

Muitoo Louco..

A todos meu amigos, desejo uma linda semana...
A todos meus inimigos, desejo que continuem assim, pois o odio de vcs me faz vencer..
A todos que amo verdadeiramente, desejo tudo de mais lindo que há, pois sem vcs eu nao existo.
A Deus peço paz, amor, alegria, saúde, vida e muito muito mais...a todo mundoo....
Em relação as minhas escolhas sóo peço  que respeitem, cada um tem seu modo de pensar e agir, eu tenho o meu vc tem o seu..nao me atormente com suas opinioes futeis que vc esta querendo forçar eu a dar ouvidos, pra mim chega expresso como eu quero a onde eu quero de forma que eu venho a respeitar todo mundo....muito obrigada a todos bjos abraços ate+ e foda-se tudo e todos qe nao querem o meu bem, pois deles sóo preciso pra vencer, pois sem eles nao havera um aguerra....

terça-feira, 4 de outubro de 2011

Momentos...( perseguida por um passado)

Em tudo tem um porém, em tudo tem um momento....
Existe momento para pensar, fazer, realizar dentre outras...
afinal existe momento pra tudo..ate mesmo para morte.
O livro que eu estou escrevendo consiste em momento, pois lá
até o passado tem seu momento de revelação e vingança no presente e futuro.
Não perca irei postar capitulos de meu livro aqui, sóo aqui neste blog, totalmente gratuito
para quem quiser se divertir com a imaginação da leitura...

sábado, 27 de agosto de 2011

não por mim

Não se magoe pelos meus erros que não se ligam a você, e nem pelos que se ligam, mais me perdoe
Não se aflija pelos meus problemas, e nem tente resolve-los, pois só eu posso resolver.
Não se perturbe por eu estar tão confusa e não atender suas ligações, talvez eu esteja ocupada no meu mundo.
Não se entristeça se eu disser um dia que não te amo, pois pode ser por uma boa causa, e pra descobrir isso olhe nos meus olhos e veja se há lágrimas, se houver saiba que estarei dizendo isto por motivos sérios.
Não se preocupe comigo quando eu não aparecer por um bom tempo, pois estarei num cantinho escrevendo meus pensamentos e tentando fugir da realidade.
Não se atormente por eu passar do seu lado e te olhar apenas de soslaio.
Não pergunte coisas de mim que não podem ser respondidas.
Não diga não por mim quando for preciso ou quando querer dizer sim.
Não diga sim por mim quando for preciso dizer não
Não vá até as estrelas pra me encontrar por que lá é onde eu descanso.
Não vá até a onde eu posso ir, mas vá bem mais longe até a onde você possa.
E nunca mesmo se esqueça que eu te amo..não por mim mais só se você quiser por ti..

quinta-feira, 25 de agosto de 2011

Meu melhor amigo..

Ele me perdoa quando erro.
Ele me abraça quando preciso, e também me abraça quando eu não preciso.
Ele me diz o que é certo, e também me diz o que é errado.
Ele me dá palavras de conforto quando eu estou desconsolada.
Ele me anima quando estou desanimada.
Ele não mente pra mim.
Ele jamais me deixa sozinha.
Ele jamais me abandona.
Ele me faz chorar de alegria, de raiva, de tristeza, de dor, de amor dentre outras.
Ele me da uma bronca quando faço algo errado, e me mostra o que realmente era certo.
Ele me diz que me ama.
Ele me acompanha a onde quer que eu vá. e quando eu vou no lugar errado, ele fica na porta esperando eu voltar pra me abraçar, porque ele sabe que vou voltar chorando e diz: nunca mais saia de perto de mim, da minha presença eu te amo.
Ele me aconselha.
Ele me conta segredos.
Ele guarda os segredos que eu conto a ele.
Ele me ajuda quando caio.
Ele me carrega nos braços quando me machuco, e também quando não aguento mais caminhar.
Ele me ensina.
Ele me faz tudo.
Ele me protege.
Ele me guarda.
Ele me faz feliz.
Ele não me decepciona.
E quando eu pergunto e ele não responde, é porque está trabalhando.
Ele me faz feliz.
Ele é meu pai.
Ele é meu amigo.
Ele, Ele só Ele.
Ele? Ele é alguém que devo tudo e muito mais, ele mais que muito, ele mais que tudo, ele é o meu ar, ele é o meu respirar, ele é o meu acordar, ele é o meu dormir, ele é o amor, ele é a alegria, ele é a força, ele é o dom, ele é a paz, ele é simplesmente Deus meu Deus eu te amo meu Deus, meu coração pulsa de ouvir teu nome, e eu juro que enquanto escrevia tudo isso meu coração queria sair pela garganta quando sitei Deus te nome...eu te amo pra sempre meu Pai, Amigo, meu Deus.

A tua Gloria faz Senhor...


faz estremecer ,tudo em mim
faz derreter meu coração
me tira o medo, me conta segredos
aumenta minha fé, revela quem és Senhor
tu és Emanuel
por mim se entregou
nunca ninguém assim,me amou!
a tua glória faz, com que eu voe mais
me leva bem junto a ti, me faz flutuar !!
ao som da tua voz pulsa o meu coração
teu derramar de amor,me faz dançar!!
dançarei, dançarei para tua glória senhor!!
viverei,viverei para tua gloria senhor!!
dançarei, dançarei para tua gloria senhor!!

viverei,para tua glória senhor!
viverei,para tua glória senhor, pois nada, nada é melhor que tua presença.

quarta-feira, 24 de agosto de 2011

Atordoada


Minha mente está confusa, desejo fugir pra bem longe, mas como não posso, fujo pra dentro de mim mesma, meu corpo está tremulo, se culpa por ter acreditado no que talvez não seria real, as lagrimas rolam no meu rosto sem explicação, mais talvez até teriam uma explicação mais não consigo explicar nada nem a mim mesmo...meu Deus será que fui tola? será que escolhi o errado? optei me arriscar por algo que todos contrariavam e agora tenho que acreditar que todos eles estavam certos? não pode ser verdade! se for sei que morrerei, sei que me trancarei dentro de sete chaves, como uma mente insondável, algo que nunca irão desvendar, serei como uma peregrina na terra sem saída, destinada a ser assim, não por escolha, mais por obrigação.
"Socorro! será que alguém pode me ouvir dentro de mim mesma?" pois não é o meu corpo que grita, mais minha alma extremamente confusa por minha mente, e meu corpo não consegue ter reação, simplesmente lagrimas saem dele, por favor me ajude Deus!.

A vida se resume em quatro partes...

Não devemos pensar que a vida é um mar de rosas, ou que há melhores que a nossa, não devemos mesmo.....todos pasam por situações, elas só são diferentes....e tudo pode se resumir em apenas quatro partes...
1º Deserto --> está parte é a mais longa e dolorosa, mais infelizmente todo mundo passa por um deserto...
2º Água --> tenha serteza no meio do nosso deserto tem sempre um mar, nem que seja uma lagoinha mais tem lá, e este é um dos momentos que nos faz feliz...
3º Pedras --> mesmo ao sair do deserto, ainda somos sujeitos a pisar sobre pedras, apesar de ser dolorosa essa caminha, ela é essencial, pois só passando por ela pra chegar ao...
4º Céu --> tenha serteza no final das pedras existe um céu perfeito, esperando por você, opa relaxe não é a morte, é a vitória por ter passado pelas etapas e chegado até aqui é a onde você descansa e sente uma brisa tocando seu corpo, você respira o ar com convicsão sabendo que você venceu...
não desista nunca saiba que no final tem uma linda vitória pra você.

segunda-feira, 22 de agosto de 2011

História de Ana

Era dia 7 de outubro...
Ana se lembrava bem. Como em todos os outros dias, ela se levantou, entrou embaixo do chuveiro, lavou seus cabelos, colocou uma roupa, comeu algo e foi pra escola. Quando a garota chegou em casa, abriu seu MSN. Um convite novo. ‘Aceite’, pensou ela. Foi por sua intuição, sempre ia. Era um garoto, chamado Bruno. Os dois começaram a conversar. Com o tempo descobriram que gostavam das mesmas bandas, das mesmas comidas, do mesmo tudo.
Tinha quase tudo em comum, exceto uma coisa: a cidade. O garoto morava em Londres. A garota, em Bolton, uma pequena cidade ao sul da Inglaterra.
Eles começaram a conversar mais e mais. Cada dia mais, cada vez mais. A mãe de Ana achou que estava viciada em internet, o que realmente estava. Ela estava certa, Ana não podia contrariá-la. A garota era apenas muito preocupada com seu futuro, não deixava de fazer lições de casa para entrar no computador. Mas assim que acabava, ligava logo o aparelho.
Era também o caso de Bruno.
O garoto sempre que chegava da escola deixava o computador ligado, com o Messenger aberto. Desligava a tela do computador, e fazia a lição. Sempre tinha pouca, então ficava esperando Ana, até 6 da tarde, que era quando a garota entrava, mais ou menos.
Os dois começaram a conversar aos 17 anos, e foi assim. No começo dos 18 anos, aconteceu a coisa mais esperada pras amigas de Ana (sim, porque as amigas sabiam de tudo, e esperavam há cerca de 9 meses algo acontecer): Bruno a pediu em namoro.
E foi assim, se conheceram por um computador, namoravam por um computador. O que os dois tinham era maravilhoso. Uma coisa que as amigas de Ana jamais haviam experimentado, ou ouvido falar. Nem mesmo na ‘vida real’. Eles confiavam um no outro mais que qualquer casal que todas as amigas de Ana já tinham visto, ou ouvido falar. Isso requer, realmente, muita confiança. E eles se amavam. Quando as amigas de Ana passavam o dia na casa da garota, elas viam a conversa. Elas conseguiam sentir o amor.
Eles estavam completa e irrevogavelmente apaixonados. Não havia nada que mudaria aquilo. O tempo passou, os dois ficavam mais apaixonados a cada dia (o que ia totalmente contra as idéias de Marcela, amiga de Ana. A garota pensava que a cada dia que se passasse, a tendência era o amor se esvair. Eles provaram que estava errada). Todo dia de manhã, na hora da aula dos dois, Bruno ligava para a garota. A acordava, para começarem o dia com a voz um do outro. Um dia o garoto apareceu com a boa notícia: ele conseguiria ir para Bolton. Passaria um dia lá, pois viajaria.
Eles se encontraram à noite, em frente à ex-escola de Ana. Ela conversou com o garoto. Ana não quis beijá-lo.
- Vou ficar dependente de você. Sei que você é uma droga pra mim, é viciante. Então se eu te beijar hoje, não vou conseguir ficar mais um minuto longe de você. A gente vai se reencontrar. E ai, vamos ficar juntos pra sempre
Ela disse e o abraçou. Com mais força do que já abraçou outra pessoa. E o garoto se contentou em encostá-la. Ele sabia que o que Ana estava falando era verdade. Eles IRIAM se encontrar. E IRIAM passar o resto da vida juntos. Ele tinha certeza que ela era o amor da vida dele. Bom, agora a ‘maldita inclusão digital’ se transformou na melhor maldita inclusão digital.
O tempo passou rápido quando eles estavam juntos. Se divertiram muito, e Bruno gostou da simpática cidade da sua namorada. Ele foi embora no dia seguinte, cedo demais para conseguirem se despedir.
O tempo passou, e o amor dos dois só ia aumentando. Passaram-se 6 meses desde que Ana tinha conhecido seu namorado pessoalmente, e Marcela ainda não entendia por que eles não tinham se beijado.
- Any, você já parou pra pensar que pode ter sido uma chance única?! Você foi idiota, você sabe disso, né? – A garota dizia, sempre culpando Ana.
Mas ela sabia o que era melhor pra ela. Já tinha cansado de explicar para Marcela. Não explicaria mais uma vez. Haviam 9 meses que os dois namoravam, e um ano que se conheciam.
Eles se amavam muito, mais que qualquer pessoa que as amigas e amigos do casal já tinha visto. Um dia, Bruno apareceu com a notícia: ele conseguiu uma bolsa em uma faculdade em Bolton, e se mudaria para a cidade tão desejada.
Ana se chocou com isso. Por semanas se perguntou se sacrificaria o tanto que o garoto iria sacrificar por ele. Mas ela não era a maior fã de pensamento. Isso a fez mal.
- Any, deixa de ser besta. Você o ama, até eu posso perceber isso! E você sabe, eu não sou a pessoa mais esperta do mundo. – Marcela disse, encorajando a amiga.
- Eu sei, Marcela, mas... Ele tá desistindo da vida toda dele em LONDRES pra vir pra BOLTON! Por mim! – Ana disse – E pela bolsa que ele ganhou na faculdade, mas é mais por mim, ele me disse.
- Ana, presta atenção. – Ana olhou pra amiga. – Você não sabe quantas meninas invejam você. Não sabem mesmo. Eu, por exemplo, te invejo demais. Daria qualquer coisa pra ter um namorado como o seu.
Vocês confiam tanto um no outro, e se amam tanto. Eu tenho até nojo de ficar no quarto com você quando você ta conversando com ele. É um amor que se espalha no ar, que nossa senhora! Eu consigo sentir os coraçõezinhos explodindo pelo quarto. Ai fica tudo rosa, e você fica com uma cara de sonho realizado pro computador! Any, pára de subestimar o que você tem. Deixa de ser idiota.
- Você é um amor, sabia? Marcela, não sei. Não dá. Eu não desistiria de tanto por ele, e eu acho injusto ele desistir de tanto por mim.
Marcela bufou. Porque a amiga tinha que ser tão burra?
Meses se passaram, o tempo passava rápido. Ana não terminaria o namoro por messenger, frio demais. Ela esperaria o namorado chegar.
A garota tentava adiar o máximo possível, por mais que quisesse ver o garoto de novo. Ele tinha um cabelo lindo, e olhos mais ainda. Ana conseguiria ser invejada por todas as garotas da cidade se fosse vista com ele. Mas ela não queria inveja. Queria seguir o seu coração.
Quanto mais Ana queria adiar a situação, mais as horas corriam, e com elas os dias, as semanas, as quinzenas, os meses. O ano.
Chegou o dia; Ana esperou o seu futuro-ex-namorado onde se encontraram meses atrás.
Ela negou o beijo mais uma vez. O namorado ficou sem entender, mas aceitou.
- Olha, eu tenho que conversar com você.
- Diga. – Bruno sorriu.
- Quando você me disse ‘Vou me mudar pra Bolton’, eu fiquei feliz. Mais feliz que já fiquei há muito tempo. Mas depois eu comecei a pensar se faria o que você ta fazendo por mim. Você desistiu de toda sua vida em Londres, Bruno.
- Eu sei. Pelo melhor motivo na face da Terra.
- Não, não é. Eu sinto que eu não to sendo justa com você. E sem ser justa com você, eu não sou justa comigo. Eu não sei se eu faria o que você fez. Eu acho que não. Eu sou egoísta demais, eu não sei. Não quero mais ser injusta com ninguém, não quero dormir pensando isso. Há meses eu penso nisso, e fico com peso na consciência. E, de verdade, eu não sei se seu amor é o suficiente pra mim. – A garota disse e virou as costas.
Foi andando para a sua casa. E ao contrario de momentos tristes clichês (n/a: eu odeio clichês), não estava chovendo. O céu estava azul, o sol brilhava, como raramente acontecia em Bolton. Mas o que estava dentro de Bruno (e de Ana) não era assim tão brilhante.
Para Ana chegar em casa, tinha de passar pela frente da casa de Marcela – era esse o motivo de um sempre estar na casa da outra; elas moravam lado a lado. A garota passou correndo, chorando, enquanto Marcela estava na janela. Marcela saiu correndo de casa – ignorando completamente o estado critico em que se encontrava: blusa dos ursinhos carinhosos, cabelo preso em um rabo-de-cavalo mal ajeitado, short curto de florzinhas e pantufas do tigrão – indo logo para a casa da amiga. Ela bateu a campainha, e a mãe da amiga atendeu. Disse que podia subir as escadas, Ana estava em seu quarto.
Marcela subiu correndo, tropeçou, quase caiu 3 vezes – ‘Malditas escadas enormes’, pensava – mas chegou ao quarto em segurança (lê-se sem sangue escorrendo pela cara).
- Any! O que foi, amor? – A garota encontrou a amiga deitada, chorando em sua cama.
- O Bruno! – Ana não conseguia falar direito. Por essa mini-frase Marcela tinha entendido. Não tinha mais Ana e Bruno pra sempre e sempre e sempre e sempre. Agora era Ana.
A garota aprendeu a viver com a dor. Passaram-se 5 anos, Bruno estava formado em direito, era um advogado de sucesso, ainda morando em Bolton – nunca largaria a cidade que abrigava seu, ainda, maior amor. Ana era uma fotógrafa de sucesso, ganhava a vida fotografando famosos de todo mundo – mas não saíra de Bolton também, amava a cidade com todas e cada fibra de seu ser.
Bruno era melhor amigo de Ana, Ana era melhor amiga de Bruno. Ana tinha um noivo, um executivo de sucesso, que vivia de Londres pra Bolton, de Bolton pra Londres. Já Bruno sabia: por mais que tentasse achar alguém igual à Ana, não conseguiria. Só ela seria o amor da sua vida, que ele amava excepcionalmente. Nunca iria mudar.
Ana iria passar algum tempo fora da cidade, iria para a capital, fotografar uma banda inglesa. Iria dirigindo à Londres – depois de tanto custo para tirar a carteira de motorista, agora queria mostrar ao mundo que tinha um carro e sabia guia-lo.
Um carro. Dia chuvoso. Pista dupla. Um caminhão. Visão confundida. Bebida em excesso. No que isso poderia resultar? Não em uma coisa muito boa, com certeza. O caminhão bateu de frente com o carro de Ana. Ela não estava muito longe de Bolton, portanto ela foi levada para um hospital na cidade. O seu noivo, por sorte, estava em Bolton. Foi avisado, depois os pais, Marcela. E por ultimo, Bruno.
Ele se apressou em chegar ao hospital que Ana estava internada. Ele chegou antes mesmo de Felipe, noivo da garota. Bruno andou por corredores com luzes fluorescentes fracas, brancas, o que aumentava a aflição dele.Como estaria Ana? A SUA Ana? Ele nunca imaginou nada de mal acontecendo à SUA Ana. Ela sempre seria dele, amiga ou namorada. Seria dele.
Achou o quarto em questão, 842. Abriu a porta com cautela, e viu a imagem mais horrível que jamais poderia ter imaginado: Ana, sua Ana, deitada em uma cama de hospital, com ferimentos por todo o rosto e braços – as únicas partes de seu corpo que estavam aparentes. Ele chorou. Não queria ver a pessoa que ele mais amava em todo o universo daquele estado. ‘Frase clichê’, pensou, ‘mas porque não eu?’. As lágrimas caiam com força. Ele saiu do quarto com a visão embaçada pelas lágrimas; não sabia o que podia fazer.Ele foi para o lugar do hospital em que se era permitido fumar, e fez uma coisa que não fazia desde que tinha conhecido Ana: acendeu um cigarro. Começou a fumar, e ficou sozinho lá, encarando a parede. Imaginando se teria sido diferente se ele tivesse continuado em Londres. Ele lembrava, foi quem apoiou o curso de fotografia.
- Ah, cara... – Ana chegou se lamentando.
- Que foi, Any? – Bruno sorriu.
- Eu tenho que escolher o que eu vou fazer da vida, mas... É difícil demais!
- Eu sei bem como é... Porque não tenta fotografia? – Bruno apontou para a máquina digital, que agora estava nas mãos da garota. – Eu sei que você adora tirar fotos.
- Bruno, sabia que você é um GÊNIO? – Ana sorriu e abraçou o melhor amigo. SEU melhor amigo.
Se ele não tivesse sugerido o curso, Ana não estaria no hospital à essa hora. Os pensamentos profundos do garoto foram cortados quando a porta se abriu, fazendo o garoto estremecer.
- Ah, que susto, doutor. – Bruno se virou.
- Desculpe. Você é Bruno, certo?
- Certo.
- Bom, você tem bastante contato com Ana, certo? – Bruno balançou a cabeça positivamente. – Nesse caso, eu sinto muito. Para sobreviver, a Ana precisaria de um coração novo.
A lista de espera por um coração é grande, e não sei se ela conseguirá sobreviver até chegar sua vez de receber um novo coração.
Como poderia viver em um mundo sem Ana?! Saiu do lugar. Não podia esperar as coisas acontecerem, e ele ser egoísta e ficar em seu mundo, fumando até Ana ir pra outro lugar. Ele pegou um papel, uma caneta e escreveu um endereço, e um horário, uma hora depois daquilo. Entregou para o noivo de Ana, que agora estava na sala de espera.
- Já foi vê-la? – Perguntou Bruno. O noivo negou com a cabeça.
Ele saiu andando, saiu do hospital. Foi para seu escritório, pegou 3 papéis grandes e digitou 3 cartas. Uma para os pais. Uma para Ana. E uma sobre os desejos que tinha.Ele tomou um remédio depois disso. E dormiu, lenta e serenamente, dormiu. Não acordaria mais. Quando o noivo de Ana chegou, encontrou Bruno deitado no chão, sem pulso. Estava morto. Em cima da mesa, 3 cartas. Um recado para ele: "Eu não gosto de você. Nunca vou gostar. Mas mesmo assim, você tem que fazer algo que não poderei fazer. Leve meu corpo para o hospital, com essa carta em cima dele. A carta que está em cima das outras
Após isso, entregue a segunda carta para Ana quando ela acordar. E quando a noticia da minha morte chegar, entregue a terceira para os meus pais."
Assim acabava a carta. Felipe não acreditava no que lia. Não acreditou, e nem precisava. Correu para o hospital em seu carro. Ele entregou a carta e o corpo do homem, que agora estava ainda mais branco. Aconteceu na hora; o coração dele foi tirado e levado para Ana. Quando ela acordou, não muito depois, viu os pais dela, seu noivo e os pais do namorado de 6 anos atrás. Eles sorriam e choravam; ela não entendeu. Foi quando viu a carta com a letra dele, escrito o nome dela. Ela pegou a carta e leu, então. "Meu amor, bom dia. É hora de acordar. Eu não pude te ligar hoje, você estava ocupada. Por isso deixei essa carta. Sabe, eu não vou estar ai por um bom tempo, as pessoas sabem quando a sua hora chega. E eu aceitei a minha com a mesma felicidade que eu tinha quando te vi na frente da sua escola. A minha hora chegou quando seu fim estava próximo.Eu te prometi que te protegeria de tudo e qualquer coisa que acontecesse, e mesmo sem chamar, eu estive lá. Desta vez não me chamou, quis resolver sozinha, eu não podia deixar. Eu resolvi dar um fim então. Eu estava ficando cansado, o trabalho pesava demais. Mas porque agora? Eu não sei. Mas não teria sentido eu viver em um mundo que você não existe. Então eu decidi ir antes e ajeitar as coisas. Pra daqui a alguns anos nós conversarmos aqui na minha nova casa. Agora eu tenho que ir, meu amor. Esse coração no teu peito, esse coração que bate no teu peito. É o mesmo coração que está inundado do amor que você disse não ser o suficiente. É o mesmo coração que lhe dava amor todo dia. Por favor, cuide bem dele. Agora eu preciso ir, preciso descansar um pouco. Eu vou estar sempre contigo.
Eu te amo !
PS: Não sei se vou conseguir te acordar amanhã. Você me perdoa por isso?"
Então ela chorou. Chorou e abraçou os pais, os pais dele. Chorou como nunca, e tremia por tantas emoções passarem por seu corpo. Ana encarou o noivo. Terminou o noivado naquele dia. Não adiantava esconder algo que estava na cara: ela amava Bruno, e seria sempre o SEU Bruno. ELE era o homem de sua vida, não Felipe. O homem que sempre esteve lá, amando-a ao máximo. Em qualquer momento.
Ela chorou muito, e seguiu a vida. Todos os dias ela lembrava de Bruno. Viver em um mundo sem ele não fazia sentido. Mas não desperdiçaria todo o amor e que estava dentro dela. Ela podia sentir seu coração batendo. Ela lembrava a cada momento, que mesmo separados eles estavam juntos. Mas apenas uma coisa fazia seu coração se apertar, se contorcer de dor. Que fazia uma lágrima se escorrer sempre que pensava nisso.
Ela sentia falta daqueles beijos. Dos beijos que foram negados. Mas ela foi feliz. Morreu com seus oitenta e tantos anos. Mas era sempre feliz. Afinal,
O coração do homem de sua vida batia dentro dela.